Coluna Prosa e Verso
Profº Daniel Mazetti
Especialista em Gestão Financeira e de Pessoas
Não bastasse a guerra contra a Covid-19 e a pandemia que vem ceifando milhões de vidas pelos seis continentes, uma boa parcela da população brasileira trava uma batalha muito particular contra a informação e a saúde pública.
Nesse “combate” travado principalmente nas Redes Sociais, não existem crimes de guerra; Vale tudo no território virtual.
“Armas químicas” como Fake News (notícias falsas), julgamentos injustos, torturas psicológicas e manifestações de ódio, são táticas de guerrilha comumente utilizadas pelo “exército do negacionismo”. Forças especiais, que tem como objetivo defender seu “Capitão” custe o que custar, inclusive vidas.
A cada nova investida, as “tropas da ignorância” fazem novas vítimas.
Se as recomendações pedem máscaras, nada melhor do que tirá-las; se o momento pede isolamento, o “exército” promove a aglomeração; se a imprensa tenta informar, a estratégia é atacar; se a vacina chega para ajudar, o “Capitão” diz que Jacaré vamos virar.
No meio dessa guerra, as tropas aliadas da Covid-19, fortalecidas pelo leite condensado misturado a cloroquina, ignoram o sofrimento e a exaustão dos profissionais da saúde e de milhares de famílias que tristemente sofreram baixas de entes queridos.
Nada comove, causa remorso ou compaixão ao “pelotão Covidão”, afinal de contas: “Todos vamos morrer um dia”.