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Teatro Municipal Mário Covas recebe a premiada atriz Grace Gianoukas em “Nasci pra ser Dercy”

Foto: Heloísa Bortz.

Confira a entrevista com o músico e pesquisador Gabriel Marotti, que está lançando o livro 'Banda Larga Cordel', nesta sexta-feira (08/8), às 20h, no programa Entre Faces

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Teatro Municipal Mário Covas recebe a premiada atriz Grace Gianoukas em “Nasci pra ser Dercy”

Com voz off de Miguel Falabella, o espetáculo que presta homenagem à icônica Dercy Gonçalves e rendeu prêmios à atriz e ao autor e diretor Kiko Reiser faz apresentação única em Caraguatatuba.

8 de agosto de 2025
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O premiado monólogo Nasci pra ser Dercy, estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser, presta uma homenagem a Dercy Gonçalves, uma das maiores atrizes do século 20. Desde a estreia, em 2023, o espetáculo – visto por mais de 40 mil pessoas – é enorme sucesso de crítica e público por onde passa e agora chega, pela primeira vez, a Caraguatatuba, no Teatro Municipal Mário Covas, em única apresentação, em 23 de agosto.

O espetáculo, produzido pela Ventilador de Talentos, rendeu à Grace Gianoukas os prêmios SHELL e APCA de melhor atriz (2024) e I Love PRIO do Humor, de melhor performance. Já o diretor Kiko Rieser conquistou o Prêmio Bibi Ferreira (2023), na categoria Melhor Dramaturgia Original. O espetáculo ainda foi indicado aos prêmios CENIM (Melhor Monólogo) e Miguel Arcanjo (Melhor Direção, Peça e Atriz).

Grace conta que, quando nasceu, o Brasil já gargalhava com Dercy Gonçalves e que, na medida que ia crescendo, passou a conhecer melhor seu trabalho no cinema, na TV, em suas participações memoráveis nos programas de auditório.

“No final dos anos 80, a partir de uma sugestão da atriz Christiane Tricerri, fui convidada pelo Jornal da Tarde para, ao lado de outras atrizes comediantes, assistir ao show de Dercy no teatro e conversarmos com ela no final. Foi ótimo! Ela nos tratou com muito carinho e disse uma coisa que eu nunca mais esqueci: ‘Evitem ficar tirando a roupa em qualquer trabalho. Enquanto vocês são jovens, muitas vezes a nudez é só exploração da imagem feminina, é só chamariz, não tem nada de arte. Deixem pra ficar nuas quando tiverem a minha idade. Uma velha nua é uma transgressão, traz questionamento, e isso é arte’, lembra Grace. “Convivi com várias mulheres de sua geração e sei dos horrores de moralismo, machismo e opressão social que elas passaram, e por isso admiro Dercy profundamente, pela força, inteligência, empreendedorismo e extraordinário talento como atriz, autora e produtora”, conclui.

Com o convite de Kiko Rieser para atuar em Nasci pra ser Dercy, Grace teve a oportunidade de pesquisar e conhecer melhor Dolores Gonçalves Costa, que, assim como ela, nasceu numa cidade do interior, onde muitas vezes se sentia extremamente deslocada e incompreendida. “No entanto, ao contrário de mim, que sempre tive o apoio da minha família, ela teve que enfrentar o mundo sozinha, sem nenhuma orientação, amparada apenas pela força de sua alma em expansão. Essa alma, guiada pelo seu desejo de liberdade e conhecimento, ela batizou como Dercy Gonçalves, uma grande guerreira que transformou sua dor em alegria para o povo brasileiro.”

Já o autor e diretor Kiko Rieser conta que, quando criança, queria que Dercy fosse sua avó. Quem não gostou disso foi sua avó Daisy, que “ficou ofendidíssima, ou ao menos fingiu que ficou, como se eu quisesse substitui-la”. “Na minha cabeça – e foi isso que respondi – a coisa era simples: tendo apenas uma avó, havia ainda um outro posto vago, que poderia ser ocupado por aquela velhinha que me encantava com sua autenticidade e seu despudor em soltar verdades e palavrões conforme lhe vinham à cabeça. Acho que nunca havia visto até então, como tampouco vi depois, uma pessoa tão autêntica quanto Dercy Gonçalves”, relata Kiko, que é parte da última geração que Dercy atravessou e influenciou em sua vida intensa e prolífica. “É claro que descobrir uma senhora emplumada no alto de seus 90 anos mandando ‘tomar no cu’ quem lhe desse na telha e se dirigindo ao presidente da República com um ‘ô, cara’ tinha um sabor especial de transgressão. O estigma da ‘velha louca que fala palavrão’ me fascinou.”

Mais tarde descobriu como essa definição era redutora, e até mesmo falsa, “porque de louca Dercy não tinha nada. Pelo contrário, tinha consciência e método de sobra.” E foi só depois de assumir o palco como ofício, que Kiko compreendeu a verdadeira dimensão de Dercy Gonçalves: uma mulher que revolucionou a cena brasileira e abriu caminhos para a autonomia feminina. “É surpreendente que, 17 anos após sua morte, ela ainda não tinha sido homenageada no palco que tanto amou. Nasci pra ser Dercy é mais do que uma homenagem: é um resgate histórico e um gesto de gratidão a quem pavimentou o caminho para que hoje sejamos quem somos. Obrigado, Dercy!”, finaliza o autor.

Dercy Gonçalves (23/06/1907 – 18/07/2008) faleceu aos 101 anos, sem nunca ter sido homenageada nos palcos brasileiros – até agora. A peça Nasci pra ser Dercy celebra, pela primeira vez no teatro, a trajetória de uma das artistas mais singulares do Brasil. Unindo o carisma popular de Dercy a uma pesquisa profunda, o espetáculo destaca sua importância para o teatro nacional e para a liberdade feminina.

Dercy foi uma mulher de contrastes: desbocada em cena, mas recatada na vida pessoal – chegou a se casar e enviuvar ainda virgem. Contestadora da censura durante a ditadura militar, recusava-se a levantar bandeiras políticas, defendendo apenas a liberdade plena e o respeito à diversidade.

Consagrada como vedete do Teatro de Revista, sua maior contribuição veio ao reinventar a comédia popular, rompendo padrões e inaugurando uma linguagem cênica autenticamente brasileira. Embora amplamente reconhecida, Dercy ainda é pouco compreendida. Como define o autor Kiko Rieser, “foi chamada de louca, puta, santa, ícone – mas era, acima de tudo, uma mulher grandiosa, inclassificável e única.”

Sinopse

A peça começa com uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. Conforme vai dando suas falas, ela se revolta contra o roteiro, cheio de estereótipos. Sua mãe era grande fã de Dercy e por isso Vera cresceu conhecendo e sendo influenciada pelo exemplo dessa artista icônica. Ela então, transformando-se em Dercy, começa a mostrar quem realmente foi essa mulher à frente de seu tempo.

SERVIÇO

Nasci pra ser Dercy

Local: Teatro Municipal Mário Covas

Endereço: Avenida Goiás, 187 – Indaia

Data: 23 de agosto

Horário: sábado 20h

Duração: 80 minutos

Classificação: 14 anos

Capacidade: 606 lugares

Ingressos:

Plateia Baixa R$100 inteira/R$50 meia entrada (conforme a lei vigente), R$50 ingresso solidário, levando 1 kg de alimento não perecível(obrigatório)

Plateia Baixa R$80 inteira/ R$40 meia (conforme a lei vigente) / R$40 ingresso solidário, levando 1 kg de alimento não perecível(obrigatório)

Atendimento/bilheteria: Nos dias de espetáculo, 2h antes do início da sessão.

Agendamento para grupos (com preços especiais): www.ventiladordetalentos.com.br

Pela internet: www.ventiladordetalentos.com.br 

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Kiko Rieser

Atriz: Grace Gianoukas

Voz off: Miguel Falabella

Diretor de Produção: Paulo Marcel

Técnico de luz: Jânio Silva/Hugo Peake

Técnico de som: Éder Sousa/Brenda Umbelino

Contra regra/camarim: Venício Alvarenga/Silvia Lopes

Cenário e figurino: Kleber Montanheiro

Desenho de luz: Aline Santini

Trilha sonora original e arranjos: Mau Machado

Canção-tema “Só sei ser Dercy”: Danilo Dunas e Pedro Buarque

Visagismo: Eliseu Cabral

Assistência de direção: André Kirmayr

Preparação corporal: Bruna Longo

Preparação vocal: André Checchia

Assistência de figurino: Marcos Valadão

Cenotécnica: Evas Carreteiro

Design gráfico: Pierre da Rosa

Assessoria de imprensa: Vicente Negrão Assessoria

Mídias sociais: Pierre da Rosa

Fotos: Heloísa Bortz (estúdio) Priscila Prade (cenas/palco)

Realização e Produção Nacional: Ventilador de Talentos

Produção associada: Rieser Produções

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