Por Evelin Oliveira
O termo “Novo normal” foi criado em 2009 pelo empresário americano Mohamed Erian, em 2009. O termo era usado para falar sobre as consequências da crise econômica daquele período. Sendo assim, a expressão tem sido usada para se referir ao um momento difícil no qual as pessoas precisam adaptar suas rotinas
de trabalho, de estudo e lazer.
Essas duas palavras podem ser entendidas como uma nova forma de viver, garantindo segurança e sobrevivência das pessoas. Portanto, o termo está sendo usado para se referir às novas formas de se relacionar no dia a dia,
considerando todas as mudanças enfrentadas durante a pandemia.
Durante a pandemia, praticamente o mundo todo passou pelo isolamento social estipulado pelas autoridades, no qual foi fundamental no combate do novo coronavírus. Desde o início da quarentena as rotinas têm sofrido mudanças, algumas pessoas estão trabalhando home office e realizando atividades que não eram praticadas por conta do dia a dia antes da pandemia.
Por conta do isolamento social, os comércios também sofreram uma crise pelo fato de ter que fechar suas portas para os clientes. Agora, com a abertura gradual dos estabelecimentos comerciais, o atendimento está limitado e com muitas adaptações e cuidados, pois estamos vivendo em um “novo normal”. Além disso, é possível observar um distanciamento entre as pessoas nos ambientes de trabalho para tentar diminuir o contágio do vírus. Enfim, com a reabertura dos comércios, boa parte da população voltou a trabalhar presencialmente.
A moradora de Caraguatatuba, Talita Nogueira, de 22 anos, trabalha como vendedora em uma loja da cidade. Para ela, não está sendo fácil viver com o “novo normal”. trazer. “Usar a máscara é uma prevenção importante para o combate ao corona vírus, mas, se formos pesquisar sobre, existem outras tantas doenças virais. Existe uma bactéria do ar, que não sabemos de onde vem, mas existe casos de morte. Porém, é desconfortável ter que usá-la, pois incomoda e não é muito saudável para nós”, afirmou Talita.
A jovem ainda informou que sempre teve o hábito de usar álcool em gel,
principalmente nos transportes públicos, “Sempre tive o costume de lavar
sempre as mãos para evitar qualquer doença. Sempre levei álcool em gel na
bolsa e as pessoas achavam estranho, mas nunca me importei e sempre me
preocupei com minha saúde”, completou.
A moradora da cidade de Rio Negro, localizada no estado do Paraná, Giselle
Fuchs, 20 anos, proprietária do brechó “O Armário Amarelo”, afirma que seu
empreendimento era muito novo quando começou a pandemia, “Sou
microempreendedora desde o último semestre de 2019. Sofremos uma mudança
muito rápida para o “mundo digital”, o que nos ajudou a enfrentar essa nova fase”,
afirmou Giselle.
A microempreendedora relatou que sua rotina mudou completamente por conta da
pandemia, “A mudança foi drástica. Eu era uma pessoa muito ativa, estava o dia inteiro na rua em contato com clientes e pessoas.
Atualmente eu trabalho o dia todo atrás de uma tela de computador e celular, mas a comunicação com os clientes continua incrível e clara. Mesmo assim, essa comunicação não é fácil, pois é complicado controlar nossos horários no home office”, completou Giselle.
O professor de Ciências da cidade de Caraguatatuba, Alex Silva, de 20 anos, informou que o período é um pouco conturbado, exigindo mais disciplina em relação a flexibilização e mudanças em nossa rotina, “Sabemos que a máscara passou a ser um objeto fundamental de utilização para seguirmos com nossos afazeres. Com o novo normal, alguns serviços voltaram a funcionar, porém com as devidas medidas de precaução recomendadas pelo Ministério da Saúde”, completou.
Como profissional da educação, Alex relatou que mesmo trabalhando home office, ele ainda precisa sair de sua casa e ir até à escola onde trabalha para a retirada de algumas atividades de alunos que não tem como acompanhar pelas internet, “Precisamos ir até à unidade escolar para retirarmos as atividades, então para que isso acontece de forma responsável, é necessários estarmos munidos da máscara e respeitando ás normas de segurança”, destacou o professor.