Por Adriano Faleiros.
Na infância, eu era Tarzan,
falava com bicho e planta,
subia árvores e os muros,
gritava alto a todo mundo!
Jovem, eu era o Superman,
atleta esticando a infância
no trabalho sério treinando,
brincava de herói já grande.
Maduro, lendo os filósofos,
eu abri voos então sóbrios,
ainda super-homem, agora
do Nietzsche, do ser forte.
Já senhor, sou Don Quixote
louco, mas eu ainda sonho,
destemido cavaleiro nobre
vencendo moinhos e dores,
sempre poema, vento e voo.