- Poesia de Felipe Riela
Poema Crônica Homenagem
Foi um temporal
Que agitou almas
Com mãos estendidas
Para ajudar vidas aflitas
De tudo o que aconteceu
O que fica é história…
E ações de solidariedade
Tão bonitas!
Que a Natureza seja respeitada
Que a nossa Natureza seja sábia
Uns ajudando aos outros…
A União é a nossa Casa!
- Poesia de Adriano Faleiros
A Vila Sahy nunca foi a Barra do Sahy,
é Vila Baiana segundo quem mora ali.
A Barra é só aonde limpam ricas casas,
a Barra vale ouro, e tão pouco guardam.
A Vila é morena, a Barra é branca, ariana.
A Vila é modesta, a Barra ostenta festas,
farras nas férias de verão, vazias depois,
no resto do ano só residem os do morro.
As áreas planas com piscinas ficam vazias,
só pelos barrancos que os baianos ficam,
de sol a sol, de chuva a chuva, calor ou frio,
lá de cima veem sempre as lindas piscinas,
água parada onde nenhuma criança brinca,
diferente das enxurradas de lama nas ruas,
levando móveis, roupas, brinquedos, tudo,
agora a casa junto, com o sonho da Bahia.
A Vila Baiana nunca foi a Barra do Sahy,
marrom como lama, nunca branca e rica.