Nos últimos anos, a saúde mental no ambiente de trabalho deixou de ser apenas um diferencial para se tornar uma prioridade! Essa conscientização de empregadores, gestores, médicos do trabalho e técnicos de segurança de trabalho é mais do que necessária para reverter um quadro grave: cada vez mais empregados adoecem com depressão, ansiedade, síndrome do pânico e burnout, desencadeados pelo estresse no trabalho.
A atualização da Norma Regulamentadora n.º 01 (NR 01) trouxe para as empresas a responsabilidade de gerir riscos psicossociais, exigindo uma transformação profunda nas práticas de segurança e saúde ocupacional.
Mas o que são riscos psicossociais? São fatores que afetam a saúde mental dos trabalhadores e podem ser decorrentes das condições de trabalho, organização ou gestão. Quando não gerenciados podem desencadear uma doença mental.
O reconhecimento dessas ameaças não é uma novidade no debate sobre saúde ocupacional, mas sua inclusão formal em normas regulamentadoras eleva a discussão a um novo patamar, com impactos significativos para a responsabilidade corporativa. Veja alguns deles:
– Sobrecarga de trabalho;
– Excesso de demandas;
– Metas inatingíveis;
– Pouca clareza na definição de funções;
– Má gestão de mudanças;
– Pouca autonomia;
– Falta de apoio da chefia
Advogada, especialista em Direito Previdenciário e Trabalhista, proprietária do Belintani Advocacia, @belintaniadvocacia.