Escrevendo torto em linhas retas,
Vida incerta, letras certas.
Combatendo o ódio e o tédio,
Buscando nos textos meu remédio.
Remediando, cantando e seguindo a
canção;
O cansaço em guerra com a desilusão;
Ilusão, sempre um ponto de exclamação!
Dois dedos para margem, sem margens para imaginação;
Criando infinitas reticências, poucos pontos finais e alguns de interrogação.
Sempre haverá uma próxima linha,
um próximo parágrafo, um próximo
texto, um próximo livro;
Não me livro e não me incomodo.
Esse é meu modo, vivo de histórias;
Dias de luta, dias de glória.
Mais um travessão?
Porque não