Ubatuba, 24 de janeiro de 2021
Ilma. Sra.
Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Ubatuba
Flávia Pascoal
Prezada Senhora:
A Associação Comercial de Ubatuba vem a através da presente manifestar repúdio ao Decreto nº 7548 , publicado em 24/01/2021.
A ACIU possui em seu corpo de associados os setores da iniciativa privada que mais empregam em nossa cidade;
Desde Março/2020 seus associados foram frontalmente atingidos pelos Decretos restritivos para o combate à pandemia pela Covid-19, seja pelo impedimento em seu funcionamento, seja pelos procedimentos adotados;
Foram realizadas, desde o início da pandemia, campanhas de esclarecimentos, orientações aos Associados, buscando contribuir com o Poder Público no combate ao avanço dessa terrível doença que assolou o mundo;
Já temos uma fatura de comércios fechados, empregos perdidos e prestação de serviços canceladas. A temporada é um pequeno respiro para quem está na UTI desde Março/20.
Temos a consciência da letalidade da doença e do caos instaurado no sistema de saúde, mas não podemos instalar mais uma pandemia em nossa cidade. Estamos falando da pandemia da fome, da pobreza e da miséria que Ubatuba será colocada caso a cidade não estabeleça critérios claros de funcionamento dos mais diversos setores que geram trabalho e renda.
Fechar o Comércio com as praias abertas é declaradamente assinar o Atestado de Óbito de nossa amada Ubatuba.
Queremos contribuir e dialogar com V.S.a., trazendo as propostas de nossos associados para o enfrentamento do maior desafio que nossa cidade já enfrentou.
A diretoria
A ACE CARAGUÁ vem a público externar sua indignação com as novas medidas tomadas pelo PLANO SP em relação ao combate à COVID-19, anunciadas pelo governo estadual no dia 22 de janeiro de 2021.
O comércio não é o culpado e não merece pagar essa conta! Desde o início da pandemia, os estabelecimentos
comerciais se adequaram e se sacrificaram para cumprir todas as exigências e protocolos sanitários impostos pelos órgãos da saúde para que continuassem exercendo suas atividades, aceitando, inclusive, ficar meses com as portas fechadas acreditando no discurso do desconhecimento do vírus e preparação da saúde. Vimos um grande empenho e esforço em âmbito municipal para isso, porém, nenhuma ajuda vindo a nível estadual. Pelo contrário, o estado, além de não ajudar, aumentou a carga tributária (ICMS) sem levar em conta a
situação difícil das empresas e sem pensar na população já que essa atitude gerará desemprego em massa.
comerciais se adequaram e se sacrificaram para cumprir todas as exigências e protocolos sanitários impostos pelos órgãos da saúde para que continuassem exercendo suas atividades, aceitando, inclusive, ficar meses com as portas fechadas acreditando no discurso do desconhecimento do vírus e preparação da saúde. Vimos um grande empenho e esforço em âmbito municipal para isso, porém, nenhuma ajuda vindo a nível estadual. Pelo contrário, o estado, além de não ajudar, aumentou a carga tributária (ICMS) sem levar em conta a
situação difícil das empresas e sem pensar na população já que essa atitude gerará desemprego em massa.
Além do que, vemos que não há um estudo realmente minucioso sobre as regiões, levando em conta inclusive o fato de que Caraguatatuba, por exemplo, não deveria estar seguindo o que se propõe à cidade de Taubaté. São realidades absolutamente diferentes, com números e condições distintas e que, portanto, deveria ser melhor avaliado pelo governo, que diz ter tantos estudos científicos sobre o caso, mas não os apresenta.
Por outro lado é válido lembrar também que muito mais eficiente do que fechar os estabelecimentos é conscientizar a população sobre o cumprimento das normas de segurança preconizadas e uma fiscalização mais eficiente sobre os comércios que, por ventura, não estejam cumprindo as determinações. Apesar de que pouquíssimos são os casos de desrespeito.
O que vimos é que as pessoas estavam mais seguras dentro de um estabelecimento comercial do que na própria
rua, onde não há fiscalização e nem protocolos. Com essa atitude do governo, o que parece é que existe
um descaso com uma classe que tem se dedicado tanto ao combate à pandemia, exatamente porque depende das suas portas abertas e seu estabelecimento funcionando para sustentar sua família e seus funcionários. Um fechamento neste momento, acarretaria grande crise econômica e demissão em massa da mão de obra local, prejudicando e muito o desenvolvimento da cidade.
rua, onde não há fiscalização e nem protocolos. Com essa atitude do governo, o que parece é que existe
um descaso com uma classe que tem se dedicado tanto ao combate à pandemia, exatamente porque depende das suas portas abertas e seu estabelecimento funcionando para sustentar sua família e seus funcionários. Um fechamento neste momento, acarretaria grande crise econômica e demissão em massa da mão de obra local, prejudicando e muito o desenvolvimento da cidade.