Por Maria Angélica Miranda
Era a semana da festa do Padroeiro, chegamos da praia e eu fui a primeira a tomar banho, queria assistir a novena e depois a encenação da vida de São Sebastião que seria em frente a Igreja Matriz.
Meu filho Rafael, minha nora Raquel e meu neto Joaquim, desceram mais tarde e me encontraram em frente a Igreja.
A missa já tinha acabado e eu resolvi levar o Joaquim lá dentro da igreja diante da imagem de São Sebastião, chegando lá percebi as urnas de acrílico que ficam diante do altar, uma pedindo, e a outra agradecendo as bênçãos alcançadas.
Falei para o meu neto que na época tinha 11 anos:
– Vamos deixar uma mensagem para São Sebastião??
E comecei a procurar uma caneta por cima do balcão, onde estavam os papeis, procurei por tudo, mas não achei. Foi então que resolvi falar para o Joaquim, sobre o que estávamos fazendo:
– Joaquim, veja, não tem caneta aqui, mas não faz mal, pois a gente pode só pensar a mensagem que ele escuta os nossos pensamentos!
Dei um papel na mão dele, ele fechou os olhos pensou uma mensagem e depois dobrou o papel em branco e colocou na urna de acrílico, um na de pedidos e outro na de agradecimentos.
Depois quando saíamos e ele me falou:
– Legal isso, né vó!
No dia seguinte contei a história para o Padre Alessandro, e reforcei, vocês vão achar dois papeis em branco.
Sem querer tivemos uma linda experiência sobre conversas de anjos e santos.
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