Nos últimos anos, as redes sociais vêm sendo utilizadas como ferramentas catalizadoras e propagadoras do ódio, intolerância e mentiras (fakenews) no qual pessoas são julgadas e condenadas pelos “tribunais sociais”, mediante um olhar perverso e satisfação infame de uma sociedade inquisidora, que em pleno século XXI insiste em caçar bruxas, “queimando” sem dó nem piedade, qualquer pessoa com pensamento dissonante daquele supostamente aceito por um coletivo auto proclamado dono da verdade.
Linchamentos virtuais e “cancelamentos” são promovidos por “pessoas de bem”, que em nome da família tradicional, dos bons costumes e de um Deus “versão brasileira Messias do Multiverso”, apedrejam seus semelhantes, que por ventura não se assemelham às suas crenças e estereótipos tidos como ideais.
Preconceitos antes velados são amplificados nas redes e encontram guarida na permissividade governamental e na ineficiência da lei dos homens. Quanto à lei de Deus, essa é utilizada com seletividade pelos hackers e “paladinos da verdade”.
“Amar ao próximo como Eu vos amei” e “Não matarás”, disputam espaço com o “Bandido bom é bandido morto” e “se mataram, boa coisa não era.” (P.S: antes que algum apressadinho diga que defendo bandido, quero deixar bem claro que pra mim, bandido bom é bandido que cumpre sua pena na forma da lei e tem a oportunidade de ser ressocializado pelo Estado).
Enfim, deixo aqui um convite à reflexão, a tolerância e ao respeito ao próximo, seja ele branco, preto, amarelo; Hétero ou homossexual; Gordo ou magro; Católico, Evangélico, Mulçumano ou Espírita, lembrando sempre que a Educação, a Empatia, o Respeito e o Amor, são os melhores ingredientes para um Mundo melhor.