Em setembro, mês em que comemoramos a Independência do Brasil, a nossa Coluna Questão de Ordem traz um pouco de política para refletirmos sobre o atual momento. No cenário atual, há 199 anos da independência do Brasil da Coroa Portuguesa, temos grandes desafios para enfrentar, principalmente a instabilidade política, que vem agravando a crise econômica intensificada pela pandemia da COVID-19, no ano de 2020.
Em meio a tudo isso, as comemorações de 07 de Setembro foram marcadas por manifestações pró-governo, com pautas classificadas por muitos como antidemocráticas devido aos ataques ao Judiciário e ao Congresso. Todo esse ânimo eleva a instabilidade política dentro do país e contribui, mais do que tudo, para elevar a inflação e o aumento do preço dos combustíveis e de itens da cesta básica.
Esse fenômeno é simples, com a instabilidade política e a iminência de rompimento da ordem constitucional, muitos investidores (empresas estrangeiras e nacionais) resolvem retirar seus principais ativos do Brasil e investir em outro País mais seguro.
A retirada desse capital produz uma espécie de efeito dominó e eleva o preço do Dólar diante da desvalorização do Real. Assim, produtos como a gasolina e outros derivados do Petróleo ficam mais caros para o consumidor interno. Isso porque, a Política de preços adotada pela Petrobras, leva em conta o preço do Barril de Petróleo pelo Dólar Americano. Assim, com instabilidade política crescendo internamente e a inflação aumentando, tudo vai ficando mais caro para nós.
Por esse motivo, em meio a tanto caos, alta de preços, combustível caro e instabilidade política, devemos mirar neste último e acertar os rumos do nosso País, independente desde 1822, e em luta por uma democracia cada vez mais forte e capaz de solucionar, por meio de suas ferramentas, as questões mais turbulentas que nos ocorrem.