A Sabesp está realizando em Caraguatatuba testes de fumaça para inspeção de redes coletoras de esgotos. A ação, concentrada na região do Indaiá, envolve os bairros Aruan, Poiares, Indaiá, Tinga, Estrela Dalva e Centro, que são atendidos pela Estação de Tratamento de Esgotos Indaiá.
A vistoria engloba aproximadamente 200km de tubulações abrangendo 22 mil imóveis e desse total 70% do trabalho já foi concluído com a identificação de 500 irregularidades. Os próximos bairros a receberem a ação são Centro e Rio do Ouro.
Iniciado no segundo semestre de 2020, o teste de fumaça foi retomado agora, ao final da temporada de verão, dando continuidade aos trabalhos de inspeção para a identificação de ligações irregulares de águas pluviais nas redes coletoras de esgotos por meio das caixas de inspeção dos imóveis.
O trabalho consiste na aplicação de fumaça dentro dos poços de visita da Companhia, identificados pelo “tampão de ferro”. Se estiver tudo certo, essa fumaça sai pela caixa de inspeção do imóvel. Caso seja observada a fumaça saindo por calhas e ralos, há irregularidade na separação de esgoto doméstico e água de chuva.
É importante destacar que as redes coletoras foram dimensionadas para receber somente esgotos, portanto é necessário que todo imóvel tenha separação desse esgoto, que deve ser encaminhado para a caixa de inspeção. Uma tubulação específica deve escoar a água de chuva para as galerias de águas pluviais.
Quando o imóvel recebe em sua ligação domiciliar as águas pluviais, há riscos no sentido de danificar o sistema de esgotos, além de transtornos como entupimento e retorno do efluente doméstico para ralos e afins.
Conforme explica o gerente da Sabesp em Caraguatatuba, Pedro Veiga, a população pode ficar tranquila, pois, além da fumaça ser atóxica, toda a ação é executada do muro para fora do imóvel. “Trata-se de um trabalho preventivo pois identificando o problema o morador recebe toda a orientação sobre como proceder para separação dos sistemas de água e de esgotos. Outro ponto importante a ser destacado é que não há necessidade de nossos funcionários entrarem nos imóveis pois a fumaça é perfeitamente detectável”, reforçou o engenheiro.