COLUNA
PROZA E VERSO – PROFESSOR DANIEL MAZZETI*
Especialista em Gestão Financeira e de Pessoas
O que está acontecendo? O Mundo está ao contrário e ninguém reparou;
O que está fazendo? Milhões de vasos sem nenhum flor;
O que você está dizendo? Milhões de frases sem nenhuma cor”…
Questionamentos atemporais, feitos de pelo brilhante poeta, cantor e compositor Nando Reis em sua música Relicário. Perguntas que encaixam-se como uma luva aos dias atuais.
Tempos em que a dor do próximo, já não nos causa tanta dor; Tempos em que o altruísmo sobrevive as sombras do egoísmo; Tempos onde ganhar uma discussão tem mais valor do que preservar uma amizade; Tempos onde o saber e o conhecimento científico perdem destaque para o “achismo” e o empirismo; Tempos onde pensar diferente é visto como subversão, remetendo-nos a uma época não tão distante da história do Brasil, que insiste em respirar com a ajuda de “aparelhos da ignorância e da intolerância”.
Grandes pensadores, historiadores e cientistas, afirmam que o Mundo sofre severas mudanças em 4 cenários: Nas guerras, nas revoluções, nas grandes catástrofes e nas pandemias.
Tais cenários realmente promovem extremas mudanças em diversos segmentos de nossa vidas. Mudanças econômicas, mudanças financeiras, mudanças de hábitos, de comportamento, etc.
De “uma hora para outra” somos praticamente obrigados a viver uma nova realidade, que na maioria das vezes não é aquela que desejamos ou ansiávamos. Com as mudanças, surgem as incertezas, o medo do novo, sentimentos confusos e momentos a desesperança.
No entanto, podemos SIM, fazer algo para atenuar as circunstâncias, para esperançar, para voltar a acreditar e para nos reinventar.
Para isso, precisamos que nossos vasos voltem a ter flores, que nossas frases tenham cores; E, em nossos sentimentos e ações, mais amores.
Sejamos mais humanos e menos seres, tenhamos todos mais empatia, mais amor ao próximo e mais respeito pelas pessoas. Só assim, poremos atravessar esse difícil momento e voltarmos a mostrar nossos sorrisos escondidos atrás das “máscaras”.
Lembre-se sempre, “A dor é inevitável, já o sofrimento é opcional”.