Por Redação.
Oito adegas localizadas em diferentes bairros de Caraguatatuba foram fiscalizadas na última terça-feira (7). Uma pessoa foi presa em flagrante por adulteração de bebidas e diversas garrafas foram apreendidas.
A operação foi conduzida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da Delegacia Sede de Caraguatatuba, em uma operação conjunta com a Vigilância Sanitária, Secretaria de Urbanismo, Polícia Militar, Polícia Científica e Guarda Civil Municipal (GCM).
A Vigilância Sanitária realizou a interdição de uma adega em conjunto com fiscais de posturas e a Guarda Civil Municipal. Todas as unidades fiscalizadas receberam notificações.
Foram emitidos dois Autos de Apreensão Cautelar, quatro Autos de Inutilização/Apreensão, um Auto de Interdição e sete Autos de Infração.
Na mesma noite, mais de dez litros de bebidas sem procedência foram inutilizados e descartados, enquanto cerca de 70 litros foram apreendidos para análise laboratorial.
A Polícia Civil foi responsável pela prisão e apreensão das bebidas adulteradas, enquanto a Vigilância Sanitária cuidou da documentação e da interdição do estabelecimento.
A operação vem de encontro aos casos recentes de metanol encontrado em bebidas alcoólicas destiladas, substância nociva que preocupa as autoridades municipais e estaduais.
Até o momento, não há registro de casos suspeitos de intoxicação pelo composto químico em Caraguatatuba, mas as medidas preventivas são adotadas e reforçadas.
As unidades de saúde seguem rigorosamente os protocolos definidos pelos órgãos técnicos de saúde para o atendimento de pacientes que apresentem sintomas decorrentes da ingestão de bebida alcoólica adulterada, como dores de cabeça, náuseas, visão turva ou confusão mental. Nestes casos, são realizados exames como hemograma, gasometria e outros testes laboratoriais necessários.
Em situações nas quais os resultados indicam alterações compatíveis com suspeita de intoxicação, é coletado material biológico para análise específica de metanol, conforme orientações do Instituto Adolfo Lutz e do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. Até o presente momento, nenhuma coleta para detecção de metanol foi indicada nos atendimentos realizados em Caraguatatuba.