Por May Martins.
Vivemos em um tempo em que ser mulher parece sinônimo de estar sempre correndo. Correr para ser boa mãe, boa profissional, boa esposa, boa amiga, boa filha… A lista é interminável. E no meio dessa maratona silenciosa, muitas vezes esquecemos de ser simplesmente mulheres.
O relógio social nos cobra produtividade, a cultura nos cobra perfeição, e a maternidade, quando chega, nos cobra disponibilidade integral. Mas será que precisamos atender a todas essas pressões para sermos inteiras?
A verdade é que não há medalha para quem se desgasta em silêncio. O corpo cobra, a mente pede descanso e a alma grita por espaço. Talvez o maior ato de coragem da mulher contemporânea seja pausar.
Pausar para respirar, para sentir, para não precisar corresponder ao que esperam dela, mas ao que ela deseja ser. No fundo, nenhuma de nós nasceu para ser tudo. Nascemos para ser nós mesmas e isso já é imenso.
May Martins é terapeuta, estudiosa do comportamento humano há quase uma década, com a missão de conscientizar sobre inteligência emocional entre o público feminino, com abordagens profundas e olhar integrativo ao ser mulher na sociedade contemporânea. Se deseja saber mais sobre imersões e cursos, acesse o Instagram @maymartin.s ou entre em contato: (11) 98552-5088.