Por May Martins.
Quantas vezes você já se pegou diminuindo sua própria luz para não incomodar? Quantas vezes falou baixo, se escondeu ou deixou de se posicionar para não parecer “exagerada”?
A verdade é que, quando uma mulher se cala ou se encolhe, não é por falta de força — é por lealdade a uma história que dizia: “não se destaque, não chame atenção, não seja demais”. Mas isso já não serve mais.
Sua grandeza não é um erro. Sua presença não é um excesso. O mundo precisa exatamente da intensidade que você tem.
Do ponto de vista da neurociência, pesquisas publicadas na Nature Neuroscience mostram que a autossabotagem e a dificuldade de autoafirmação estão ligadas à ativação da amígdala cerebral, região responsável por respostas de medo e ameaça. Quando a mulher associa, inconscientemente, visibilidade ao risco de rejeição, o cérebro ativa mecanismos de autoproteção que podem levar ao silêncio ou à retração. Mas a boa notícia é que a plasticidade neural permite reprogramar esses padrões, fortalecendo áreas do cérebro…
No olhar sistêmico, cada vez que você escolhe ocupar seu espaço, você não faz isso só por você. Você honra todas as mulheres da sua família que não puderam, que foram silenciadas ou reduzidas. Sua coragem é também libertação para elas — e inspiração para as que virão depois.
Então, da próxima vez que pensar em se conter, lembre-se: você não nasceu para caber. Você nasceu para transbordar. E não peça desculpas por ser quem é. A vida só se transforma quando você decide viver em toda a sua potência.
May Martins é terapeuta, estudiosa do comportamento humano há quase uma década, com a missão de conscientizar sobre inteligência emocional entre o público feminino, com abordagens profundas e olhar integrativo ao ser mulher na sociedade contemporânea. Se deseja saber mais sobre imersões e cursos, acesse o Instagram @maymartin.s ou entre em contato: (11)
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