Poesia Adriano Faleiros
Quando falo em infinito íntimo
não é metáfora, é matéria sim,
a ciência desenrolando o DNA
com a espiral do sol no Espaço,
coreografia de estrela no átomo,
elétrons rodam órbitas imensas
em volta dos núcleos pequenos,
o sólido é oco, vazio, vão, vento, voo…
Vácuo mudo onde a poesia se funda
tecendo ondas com fibras de música,
melodias vivas alinhando dois infinitos:
o Universo distante e seu verso íntimo.
Poesia Felipe Riela
Antes de me tocar…
Jogue tudo fora:
O que aprendeu nas ruas,
Nas escolas,
Apenas…
Esqueça as horas
E perca-se
Na luz da lua
Boca quente
Alma nua
Dança a noite crua:
Aprender e ensinar
É sentir!